Torturadores são condenados à prisão perpétua
1º de
septiembre del 2008
Dois ex-generais argentinos, Antônio Bussi e Luciano Menéndez, foram condenados
à prisão perpétua pelo seqüestro, tortura e desaparecimento de um ex-senador
durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983). A notícia foi recebida com
satisfação pela Anistia Internacional, que declarou que a tortura e o
desaparecimento forçado não possuem mais lugar no mundo de hoje.
A diretora do Programa Regional para América da Anistia Internacional, Susan
Lee, afirmou que as penas impostas a esses ex-generais são provas dos passos
que a Argentina está começando a dar para enfrentar seu passado. A AI exige
ainda que as autoridades argentinas tomem medidas mais efetivas para proteger
as testemunhas.A entidade quer também que as autoridades estabeleçam os recursos
necessários para a investigação sobre o destino de Jorge Julio López, desaparecido
em 17 de setembro de 2006, após se declarar testemunha de acusação no julgamento
contra o ex-diretor de Investigações da polícia da província de Buenos Aires,
Miguel Etchecolatz.
O Tribunal Oral Criminal Federal de Tucumán concedeu o benefício da prisão
domiciliar a Bussi, atualmente com 82 anos, que havia sido governador da província
de Tucumán durante o regime militar e entre os anos 1995 e
Os dois foram sentenciados por homicídio com agravantes por aleivosia, privação
ilegítima da liberdade, violação de domicílio e imposição de tormentos agravados.
Menéndez, seis oficiais das Forças Armadas e um civil haviam sido condenados
em julho, em Córdoba, por seqüestro, tortura e execução extrajudicial de outras
quatro pessoas, crimes cometidos em 1977. Segundo a Anistia, Córdoba e Tucumán
estiveram entre as áreas mais afetadas pelas violações de direitos humanos
cometidos durante o regime militar.
Ontem (28)29 de agosto de 2008
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